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domingo, 30 de outubro de 2005

Amor...à gramática

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.
O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, lábia, um pouco à tona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação. Os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem a ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa.
Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto.
Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma menage-à-trois.
Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu tema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Um Ano de Atordoadas...

Depois de:

130 Atordoadas
(posts)
677 Terem dado Atordoadas (Comentários)
e
11.950 Atordoados passarem por cá (visitas)

... apetece-me continuar...!!!


O ATORDOADAS está de PARABÉNS !!!...
Foi iniciado há precisamente um ano, passou depressa...
Durante um ano foram largados muitos sorrisos e gargalhadas, por quem visita este espaço. Afinal de contas o principal objectivo é tentar divertir quem por cá passa.
Um bem-haja a todos e continuem a Atordoar que serão sempre bem-vindos.
Com alegria vou continuar a dar-vos ATORDOADAS.
Agora escolham uma fatia da parte do bolo que mais vos agradar, e saboreiem com "prazer"...

domingo, 23 de outubro de 2005

Anedota da semana

Um tipo que trabalha numa empresa, agarra no telefone e diz:

"PAULINHA, MEXE O CÚ E TRAZ-ME UM CAFÉ COM DOIS PASTÉIS DE NATA! ANDA, LINDONA! JÁ!!!! "

Do outro lado da linha telefónica ouve-se uma voz de macho que responde:

"FILHO DA PUTA, ENGANASTE-TE NA EXTENSÃO! SABES COM QUEM ESTÁS A FALAR???!!! ESTÁS A FALAR COM O DIRECTOR GERAL, IMBECIL!!!"

O outro responde:

"E TU Ó MEU MERDAS, GRANDE CABRÃO!!! SABES COM QUEM ESTÁS A FALAR?"

O director geral responde:

"NÃO!!!"

E o empregado diz:

"Uff, ao menos isso!!!" ... e desliga...

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

O dia das eleições... a verdade...

... do que realmente aconteceu no dia 9 de Outubro:

08h00 - Abrem as urnas
08h01 - Santana Lopes vota vindo directamente da noite
08h15 - Soares acorda e não sabe que dia é
08h16 - Soares vai à casa de banho e perde-se no corredor
08h30 - Sócrates vota e comenta para o "amigo" que hoje vai ser um grande dia
08h32 - Maria Barroso descobre Soares na cozinha e leva-o para a cama
08h45 - Carrilho acorda e telefona à Barbara para se juntarem para irem votar
09h00 - Zezinha entra na missa antes de ir votar
09h35 - Santana Lopes deita-se
11h00 - É colocado um banco à frente da mesa de voto nº 2 da secção de voto 54
11h01 - Marques Mendes vota na mesa 2 da secção 54
11h02 - É retirado o banco
11h30 - Jerónimo de Sousa chega à sede do PCP onde começa a ouvir cassetes de tempos antigos e músicas revolucionárias
11h45 - Louçã fuma o segundo charro do dia e já se está a borrifar para os resultados
12h00 - Soares consegue finalmente levantar-se e veste-se para ir votar
12h05 - Maria Barroso volta a vestir Soares depois de lhe virar as calças para o lado certo
12h30 - Soares Júnior vota e telefona ao pai a pedir ajuda
13h00 - Seara vai votar aproveitando o intervalo do jogo da manhã na Sportv
13h01 - Soares chega ao local de voto
13h05 - Soares adormece na fila para votar
13h06 - Soares acorda e não sabe onde está
13h10 - Soares vota mas não sabe onde pôs a cruzinha
13h15 - A caminho de casa Maria Barroso vê uma cruz desenhada na mão de Soares
15h00 - Carrilho vota mas não cumprimenta o presidente da mesa
15h30 - Carmona vota e mostra-se confiante perante os outros dois candidatos homens e as duas mulheres
15h31 - Sá Fernandes vota e reafirma-se homem
15h32 - Ruben de Carvalho mostra com orgulho a sua masculinidade num voto poderoso
15h33 - Zezinha sai da missa e vai votar e diz não conhecer nenhum Carmona
15h34 - Carrilho não se pronuncia e fecha-se no quarto a brincar com uma Barbie já antiga
17h00 - Louçã vota e manda uma marrada na porta de tão charrado que está. Embora com aparato no impacto o incidente é levado a rir
17h15 - Soares adormece
19h00 - Carmona ganha Lisboa
19h01 - Seara arrasa em Sintra
19h02 - Rio esmaga no Porto
19h30 - Soares acorda e telefona ao filho a dar-lhe os parabéns
19h31 - Maria Barroso mete Soares na cama e pede-lhe para dormir
20h00 - Carrilho discursa não assumindo a derrota e acusando Carmona de ser mau
20h30 - Sócrates esconde-se numa sala no largo do Rato e faz beicinho
20h45 - Jorge Coelho culpa a direita fascista
21h30 - Mudam as pilhas ao Jerónimo de Sousa
21h31 - Jerónimo de Sousa faz um discurso de vitória e exulta frases de 1917
22h00 - Carmona abre uma garrafa de whisky mas esconde-a de Sá Fernandes e de Miguel Portas
22h30 - Avelino Ferreira Torres foge para o Marco mas como não conhece a cidade perde-se e acaba aos pontapés aos caixotes do lixo
22h45 - Em Gondomar o Major explode com a vitória e quer bater em tudo e todos
23h00 - Fátima Felgueiras distribui pelouros por alguns presos e mete uma muda de roupa num saco azul em caso de ter de sair, só cabe uma muda de roupa porque o saco está cheio
23h10 - Soares acorda e comemora a vitória como Presidente. Maria Barroso mete-o na cama e dá-lhe dois comprimidos
23h15 - Barbara manda Carrilho para a cama sem jantar e tira-lhe o Ken durante uma semana por castigo
23h30 - João Soares chora em Sintra e prepara candidatura a uma Junta na margem sul
00h00 - Zezinha é eleita e comemora com um chá e umas torradas
00h01 - Soares adormece sem perceber o que aconteceu
00h02 - Santana Lopes acorda e vai para a noite

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Correios de Portugal

Fui aos Correios na Baixa de Lisboa em Junho de 2001 e fui atentido por uma nova funcionária dos Palops. A menina (loira e de carapinha!) perguntou-me o nome para colocar no recibo.
Sem dar importância, disse-lhe que deixasse em branco.
Agora poderão ver no recibo que está abaixo o que a funcionária escreveu no local do meu nome.

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

O Antes e o Depois...

Há muitas coisas que mudam... aliás, quase tudo muda depois do casamento. Vou deixar aqui alguns exemplos do antes e do depois:

Antes do casamento: Damos duas por noite
Depois do casamento: Damos duas por mês
Antes do casamento: Elas deixam-nos sem fôlego
Depois do casamento: Elas sufocam-nos
Antes do casamento: Dizemos para elas não pararem
Depois do casamento: Dizemos para elas nem se aproximarem
Antes do casamento: Dizemos para elas ficarem juntinho a nós
Depois do casamento: Dizemos para elas se virarem para o outro lado
Antes do casamento: Não sabemos o que seriamos sem elas
Depois do casamento: Não sabemos porque ainda estamos com elas
Antes do casamento: Elas são eróticas
Depois do casamento: Elas são neuróticas
Antes do casamento: Elas adoram como nós controlamos a situação
Depois do casamento: Elas dizem que nós somos uns manipuladores egoístas
Antes do casamento: Fazemos amor no sofá
Depois do casamento: Dormimos no sofá
Antes do casamento: Damos-lhe nomes de bichinhos fofinhos (gatinha, ursinho, coelhinha)
Depois do casamento: Os bichos crescem... (vaca, cabra, cadela, galinha)
Antes do casamento: Damos-lhes colinho ao sábado à noite
Depois do casamento: Vemos futebol ao sábado à noite
Antes do casamento: Perguntamos-lhes se não vão comer mais
Depois do casamento: Dizemos-lhes que só deviam comer a salada
Antes do casamento: É como se estivéssemos a viver um sonho
Depois do casamento: É como se estivéssemos a viver um pesadelo
Antes do casamento: Concordamos com tudo
Depois do casamento: Elas não podem tomar nenhuma decisão
Antes do casamento: Elas usam cuequichas de seda
Depois do casamento: Elas usam cuequões daqueles que vêm em pacotes de três
Antes do casamento: Adoramos os corpos delas
Depois do casamento: Perguntamos-lhes se nunca lhes dissemos que estavam gordas
Antes do casamento: Dizem-nos que ficamos bem vestidos de preto
Depois do casamento: Dizem-nos que de preto ficamos deprimentes
Antes do casamento: Andamos com a camisa por dentro das calças
Depois do casamento: Andamos com a barriga de fora das calças
Antes do casamento: Não acreditamos que tenha sido possível encontrá-la
Depois do casamento: Não acreditamos como é que foi possível termos ficado com elas
Antes do casamento: Dizemos para voltarem para a cama porque estamos à espera delas
Depois do casamento: Dizemos para se levantarem e não serem preguiçosas
Antes do casamento: Dizemos para se chegarem a nós que lhes aquecemos os pés frios
Depois do casamento: Dizemos para se chegarem para lá que estão com os pés gelados
Antes do casamento: Meu bem para cá, meu bem para lá...
Depois do casamento: Meus bens para cá, os teus bens para lá...

terça-feira, 11 de outubro de 2005

A nossa selecção!!!

A nossa selecção é uma coisa linda... o único gajo que presta a devida homenagem ao nosso país é o Quim, esse grande guarda-redes (não em altura), por três razões:
1 – É baixinho
2 – Tem ar de labrego;
3 – Chama-se Quim, um típico nome português.
O resto é uma cambada de cromos que nunca na vida serão verdadeiros Tugas. Vejamos, temos o Ricardo que, juntamente com o Cristiano Ronaldo e com o Hélder Postiga compõem a facção Azeiteiro-Tuning da Selecção, relembro o Seat Ibiza verde fluorescente do Ricardo há uns anos.
Depois aquela defesa, ó meu deus!!! Cada um mais feio que o outro, o Nuno Valente e o Paulo Ferreira têm ar de empregados de mesa de restaurante de higiene duvidosa (vulgo tasca), já tou mesmo a ver o Petit agarrados aos seus três maços diários de SG Filtro a jogar à lerpa com os velhos a dizer “Ó Xô Paulo, traga-me uma mine fresquinha, saxavor!”.
O Beto, essa jovem promessa do futebol português, com aqueles dentes de trissómico 21 parece sei lá o quê.
O Jorge Andrade é preto...
E já explicaram ao Ricardo Carvalho que cabelo à Marco Paulo já passou de moda há muito?
O Figo para traficante colombiano só lhe falta o bigode e ser ainda um bocadinho mais agarrado ao dinheiro.
O Pauleta, para além do óbvio ar de padre, desde aquela merda de correr atrás de queijos ficou traumatizado, a Selecção devia jogar com uma bola vermelha.
O Maniche e o Miguel são o gang de mitras lá do sítio, todos importados directamente do gueto para a selecção mais próxima.
O Nuno Gomes... é de Amarante, a terra das FAMEL e Casal Boss.
O Simão tem ar de carteirista, sinceramente acho que já o vi no metro a palmar umas quantas malas a velhinhas.
O treinador é um brasileiro estúpido.
Agora, digam-me, acham mesmo que temos hipóteses de ganhar o Mundial 2006 na Alemanha?
Por todos estes motivos, a minha selecção agora é outra...

sábado, 8 de outubro de 2005

O país!!!

- Existe um país onde um cidadão de 81 anos depois de ter cumprido 10 anos de mandato como Presidente da República e de ter estado 10 anos de molho decide candidatar-se novamente para salvar o país de um fantasma, passando por cima de um amigo de longa data.

- Existe um país onde três candidatos autárquicos com fortes probabilidades de vencer estão indiciados por processos fraudulentos e uma outra candidata a candidata, com mandato de prisão emitido e foragida no Brasil, tem toda a cidade a aguarda-la tal qual D.Sebastião.

- Existe um país onde o único escritor galardoado com o prémio Nobel da Literatura vive no país vizinho.

- Existe um país de onde é oriundo aquele que é considerado o melhor treinador de futebol da actualidade, cujo seleccionador nacional é estrangeiro.

- Existe um país onde o maior sucesso nacional do ano é um disco de originais de um músico que morreu há quinze anos.

- Existe um país onde os dois guarda-redes da selecção nacional são suplentes de dois guarda-redes da mesma nacionalidade nos respectivos clubes.

- Existe um país onde o nome da mascote do principal evento desportivo alguma vez organizado começa por uma letra (k) que não faz parte do seu alfabeto.

Esse país só gosta dele próprio e da sua bandeira quando vem alguém de fora jurar a pés juntos que somos bons.
Vocês serão capazes de adivinhar de que país estou a falar???

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Gripe das aves

sábado, 1 de outubro de 2005

As diferenças !!!

Qual é a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um Benfiquista num tanque de ácido para se dissolver.
Uma solução seria metê-los a todos.